Divisão regional brasileira
Florianópolis, 28 de abril de 2014
Introdução O espaço em que vivemos é constituído por elementos naturais e elementos humanos ou sociais. Tanto os elementos naturais como os humanos variam de um lugar para outro. Por isso, o espaço geográfico apresenta muitas diferenças em seu conjunto. Pode, portanto, ser dividido em diversas partes, cada uma com determinadas características que a diferenciam das demais, quanto ao relevo, clima, atividades econômicas, densidade da população, etc. As diferentes partes que compõe o espaço são chamadas de Regiões Geográficas.
Existem regionalizações formais e informais. Há, ainda, regionalizações administrativas e científicas. Para entendê-las melhor, analisaremos as principais formas de divisão regional do Brasil.
A divisão oficial do Brasil, feita pelo IBGE, é um exemplo de divisão formal e administrativa. Ela contém as cinco Macrorregiões do país: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Essa divisão baseia-se nas características naturais do território nacional (relevo, clima) mas também se dá em função da composição social e dos atributos econômicos. Obedecendo os limites das fronteiras entre os estados da federação, essa divisão regional facilita a compreensão das realidades nacionais a partir das informações estatísticas produzidas e agrupadas por cada estado. Esses dados são usados por prefeitos, governadores e pela presidência para planejar as ações governamentais sobre os territórios.
Sendo muito genérica a divisão do Brasil em macrorregiões, o IBGE elaborou subdivisões mais profundas que permitissem o trabalho de planejamento territorial de forma mais eficiente. Assim surgem as Mesorregiões e as Microrregiões. As mesorregiões se diferenciam pela estrutura produtiva ou por elementos naturais muito marcantes. As Microrregiões são diferenciadas essencialmente pelas formas dominantes de uso do solo e