população em equilibrio
Efeitos de fenómenos genéticos como a segregação, recombinação, transposição e mutação sobre as populações, tendo em conta factores ecológicos e evolucionários como a dimensão da população, padrões de reprodução, distribuição geográfica de indivíduos, migração e selecção. As questões frequentemente abordadas em genética de populações incluem: i) a amplitude da variação genética encontrada nas populações naturais, ii) os processos evolutivos que moldam a estrutura genética das populações, iii) os processos responsáveis pelo surgimento de divergência genética entre populações, iv) a influência das características biológicas das populações, tais como o tipo de reprodução, a fecundidade e a estrutura etária, sobre o pool genético das populações? A genética de populações é hoje uma disciplina fundamental com larga aplicação quer na classificação sistemática, quer nas acções de conservação da natureza, quer na biologia pesqueira e aquacultura. Nos programas de avaliação da diversidade biológica, e de conservação de recursos, nomeadamente na gestão de parques, reservas naturais e jardins zoológicos é imperiosa a avaliação das consanguinidade no intuito da manutenção da diversidade genética.
Nos programas de selecção praticados nas pisciculturas que incluem reprodução de organismos, é essencial assegurar-se em simultâneo a manutenção da diversidade genética e o apuramento de características, elementos frequentemente opostos.
O estudo da variabilidade genética das populações pode-se realizar de formas distintas atendendo aos distintos caracteres a analisar e de acordo com diferentes metodologias que poderemos englobar em dois grandes grupos: Genética Quantitativa e Genética Qualitativa. A Genética Quantitativa (Falconer, 1989) dedica-se ao estudo de caracteres que formam uma série gradativa de um extremos a outro sem que possam ser classificados em tipos bem demarcados. Estes caracteres não seguem, na realidade, os padrões