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Atualmente, os noticiários e pesquisadores demonstram uma séria preocupação para com as temperaturas médias do planeta. Segundo dados recentes, caso os fatores que contribuem para o aquecimento global não cesse, a Terra estará quatro graus mais quente no final do século XXI. Com isso, projetam-se uma enorme gama de mudanças climáticas e catástrofes naturais que transformariam a vida terrestre radicalmente.
Entretanto, alguns cientistas ainda não se mostram definitivamente convencidos sobre o futuro do nosso clima. Realizando um complexo entrecruzamento de indícios e dados, esses cientistas alegam que o mundo já sofreu um processo de aquecimento geral durante a Idade Média. Para que chegassem a essa conclusão, os estudiosos buscaram vestígios nos icebergs, corais e plantas impactados pela temperatura daqueles tempos. Além disso, também realizaram uma importante avaliação de fatos históricos.
A partir do século IX, podemos notar que várias transformações climáticas influenciaram fortemente no destino de alguns povos. No continente americano, por exemplo, a próspera civilização maia enfrentou um rigoroso ciclo de secas que contribuiu para o desaparecimento desta antiga civilização. De forma semelhante, várias tribos nativas do atual sul dos EUA sofreram um processo diaspórico em busca de terras férteis e clima ameno.
No continente asiático, essa mesma falta de chuvas interrompeu um antigo ciclo populacional dos mongóis. De tempos em tempos, o povo mongol se deslocava entre as porções norte e sul da Ásia Central em busca de melhores condições de vida. Com a instalação de uma prolongada seca, este povo se viu obrigado a invadir o território europeu. Por volta de 1230, cidades russas, italianas e germânicas tiveram de resistir à fúria dos soldados mongóis.
Contudo, não podemos dizer que as implicações na elevação das temperaturas só tiveram implicações de traço negativo. Graças ao aquecimento, os vikings puderam realizar novas