Pontos para a prova de filosofia jurídica
1) Origens do pensamento filosófico;
A mitologia grega cumpriu diversos papéis: fornecer explicações para os fenômenos do mundo natural (carro de Apolo, ninfa eco, etc ...); instituir uma unidade de povo e cultura, sobretudo através das epopéias (Ilíada e Odisséia), ressaltar as mudanças de época, de costumes, do próprio direito (Antígone, Prometeu acorrentado, Édipo rei, etc ...). É importante perceber que foi na Jônia que surgiram as epopéias homéricas e depois, com Tales de Mileto, as primeiras formulações filosóficas. Usualmente a palavra mitologia designa um conjunto de fantasias, alegorias ou estórias que visam explicar acontecimentos sem explicação, transmitir ensinos morais e tradições culturais. (anexo 01)
2) Características determinantes ao surgimento da filosofia especulativa grega;
I - Consolidação das cidades gregas;
II - Ampliação do vocabulário;
III - A evolução conferida à matemática;
Nas cidades gregas a política era exercida, posta em prática, pelo uso da palavra nos lugares públicos – Areopagos. O uso complexo da linguagem (contribuição das epopéias e das tragédias) leva a um vocabulário mais amplo, capaz de comportar argumentações complexas. Tais condições permitiram ao homem adotar uma atitude nova, designada teorética. Por esta atitude ele deixa de se perceber entre as coisas, mas se percebe estranho a elas, elas estão diante dele. São existências determinadas por consistência, substância e propriedades. Esta percepção conduz a possibilidades como a de se aferir a verdade ou a falsidade das afirmações que se faça sobre elas. Isto é o estranhamento ou assombro do homem com as coisas.
3) Atividade filosófica;
A filosofia é algo que o homem faz” – M. Garcia Moriente. Não se trata, assim, de uma simples questão de um tipo de conhecimento. Com isso é preciso distinguir o conhecer do pensamento filosófico e o filosofar (viver a filosofia). Como diferenciar isto ? Trata-se de uma questão de mergulhar