Ponto final - timothy leary
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POLÍTICAS CULTURAIS
Aluna: Carolina Lima
Tema: "Ponto Final e algumas reticências"
"Ponto Final e algumas reticências"
Timothy Leary e a Contracultura
Ponto Final é fruto de uma série de recortes históricos e culturais de uma época em que, mais do que nunca, paradigmas foram quebrados e novas concepções de mundo instauradas. Com texto leve, Mikal Gilmore traça em seu livro um panorama dos anos 60 e 70 e nos deixa extasiados com os detalhes de uma revolução cultural da qual, de certa forma, fez parte. Não somente observador convicto, Gilmore é personagem em suas histórias e escreve livre de qualquer forma de maniqueísmo, apresentando para seus leitores os protagonistas de uma nova geração
Desde o final dos anos 40 algo de novo estava acontecendo na consciência dos jovens da sociedade ocidental. O contato real com um possível fim do mundo, uma iminente guerra nuclear, os horrores da guerra mundial e a repulsão aos valores sociais vigentes fez com que alguns jovens questionassem o caminho a ser seguido. A “beat generation”, como viriam a ser chamados os propulsores da nova cultura, era formada por poetas e outros artistas que se sentiam marginalizados, cada um a sua maneira. Ginsberg, Kerouac e Cassady, escreveram verdadeiros manifestos da nascente contracultura e, chocando a sociedade, traçaram uma linha imaginária, porém, muito concreta, entre o ser jovem e o ser adulto.
Foi o pontapé inicial para a explosão cultural que veríamos nos anos 60. Elvis Presley chamou a atenção do mundo para o potencial do rock e chacoalhando seus quadris levou à loucura milhares de garotas da classe média. Já Ken Kesey, autor de “Um estranho no ninho”, através de seus “acid tests”, levou outros tantos jovens também à loucura, porém, de outra maneira. As inúmeras manifestações na década de 60 transformaram as artes e a música, revolucionando uma tradição estética assim como a maneira de se portar perante o mundo, influenciando no comportamento dos