Ponto de Ebulição
1.1. Ponto de Ebulição Se um líquido for aquecido a uma temperatura suficientemente elevada, a tendência ao escape se suas moléculas torna-se tão grande que ocorre a ebulição (RUSSEL, 1981). Embora as partículas num líquido estejam arranjadas menos regularmente e possam mover-se, ainda existem entre elas forças de coesão. A ebulição envolve a quebra das forças de coesão restantes entre as moléculas ou íons de cargas opostas. Isso acontece quando a energia térmica fornecida é suficientemente grande para romper as forças de coesão entre as moléculas, o que garante o estado líquido (NETTO, 1996). No caso de substâncias iônicas, a quantidade de energia requerida é muito grande e a ebulição só ocorre a uma temperatura muito elevada. O NaCl, por exemplo, ferve a 1 413°C. Mesmo no estado gasoso, a separação dos íons não é total, a separação total desses íons só é possível a temperaturas maiores que a de ebulição (NETTO, 1996). No estado líquido, a unidade estrutural de um composto não iônico é a molécula. As forças que mantêm as moléculas unidades no estado líquido são muito mais fracas que no caso anterior, pois resultam da interação de dipolos ou de forças de Vander Waals, por isso, a ebulição ocorre a temperaturas muito mais baixas. Quanto mais polar a molécula, mais fortes as interações e mais alta a temperatura de ebulição (NETTO, 1996).
1.2. Filtração É o processo de separação do precipitado do meio em que se precessou a sua formação. A maneira como é feita a filtração dependerá do tratamento a que o precipitado será submetido na fase seguinte (secagem ou calcinação). Se o precipitado deve ser seco a 100°-120°C, sem estufa, é necessário que a filtração seja feita em Gooch de vidro ou de porcelana com fundo poroso ou então em Gooch de porcelana com fundo perfurado, dotado de uma camada de amianto como material filtrante. Os cadinhos filtrantes mais utilizados são fabricados com vidro resistente, como por exemplo, vidro