Ponte Jk
Engenharia: Mário Vila Verde, Filemon B. de Barros e Piotr Slawinski.
Os arcos de sustentação da Ponte JK se encaixam diagonalmente nos pilares de sustentação produzindo esforços tridimensionais na fundação. O esforço horizontal foi o maior já encontrado em pontes pela engenharia humana, alcançando 3.500 toneladas-força. O cálculo da estrutura metálica foi realizado na Dinamarca. Alguns pilares, como o P6 e o P7, têm cada um 24 pilares verticais e 66 inclinados, para combater este esforço horizontal.
As fundações tiveram que alcançar solo estável em grande profundidade, sendo fincadas a até 65 metros de profundidade. A região de Brasília se caracteriza por apresentar camadas de solo não homogêneas, sendo 13 tipos diferentes de subsolo alguns como o quartzito, (que só não é mais duro do que o diamante), o que somado ao enorme esforço horizontal provocou um aumento considerável nas fundações, e a construção de blocos de coroamento de grandes dimensões e com maioria de estacas inclinadas.
O segundo grande desafio a ser vencido, foi a montagem dos grandes arcos, executada com a utilização de pilares metálicos provisórios que os sustentaram até estarem completos. Outros pilares provisórios sustentaram os vãos do tabuleiro de rolagem, até que os estaios de sustentação vindos dos arcos estivessem prontos.
Figura 1 - Ponte Jk Fonte: http://www.metalica.com.br/
A forma de uma nova ponte surge principalmente da geometria ditada pelo equilíbrio das forças estruturais nela incidentes. Seu desenho também sempre refletirá o momento e o grau de evolução da engenharia estrutural, dos materiais e dos métodos construtivos acessíveis. Contudo, estética e materiais não são condicionantes únicos nem devem constranger o arquiteto em seu trabalho, compelindo-o a produções rotineiras.
Aqui a meta escultórica é fornecida pelos arcos e cabos que delimitam vagamente espaços internos e externos. Vãos simples e curtos, apoiados em pilares,