Políticas sociais
1. Introdução
A partir da leitura de bibliografias sobre o assunto, relacionando-as ao conteúdo exposto em sala de aula, o grupo pode compreender de forma clara a constituição das organizações não governamentais (ONGs); a participação destas na execução das políticas sociais; como estas organizações são vistas pela a sociedade além de nos propiciar uma visão mais ampla e complexa, a partir da qual podemos ter uma apropriação crítico-reflexiva acerca da realidade na qual se insere essas organizações. É a com Constituição de 1988 que temos ampliada a participação social nos processos de execução das políticas sociais, que será percebida não só em relação ao controle do Estado, mas também no que diz respeito à deliberação e implementação das políticas sociais, complementando a ação do Estado. De acordo com Silva (et all. 2005) essa participação é estendida com a atuação dos movimentos sociais e das organizações não-governamentais (ONGs). Segundo Montanõ (2005), as ONGs terão maior expressão a partir da década de 70, quando, ao lado dos movimentos sociais, considerados como ator principal das ações, participarão das lutas contra a ditadura e suas formas de opressão, articulando-se na busca de interesses específicos e melhorias para a sociedade. No entanto, no decorrer dos anos, as ONGs vão gradativamente ocupando o lugar dos movimentos sociais. Alguns fatores contribuem para a expansão dessas organizações, que são percebidas como melhor organizadas e de caráter mais sério, desta forma elas conquistam uma maior adesão por parte da sociedade, favorecendo uma maior obtenção de recursos e ganhando mais espaço na mídia. Outro fator característico é a forma como essas organizações vão se relacionar com o Estado. Enquanto os movimentos sociais enfrentavam o sistema, as ONGs se tornarão parcerias não só do Estado, mas também de algumas empresas privadas. No entanto, conforme Silva (et all. 2005) percebemos que, apesar de existir um aparente consenso acerca da importância