Trabalho de saneamento
CAMPUS REGIONAL DE UMUARAMA
TECNOLOGIA EM MEIO AMBIENTE
TRIPLICE LAVAGEM DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS
UMUARAMA
21/05/2013
1. Introdução
Até bem pouco tempo atrás, os agricultores, sem alternativas adequadas para dispor das embalagens vazias de produtos fitossanitários (de agrotóxicos), acabavam reutilizando essas embalagens de maneira totalmente irresponsável seja para acondicionar água, leite, medicamentos ou queimando-as a céu aberto, enterrando-as em sua propriedade, jogando-as nos rios, em terrenos baldios ou na beira de estradas; outros, vendendo-as a sucateiros, sem saber o que seria feito depois.
Histórico do processo: como surgiu!
Evidentemente, esta situação não podia continuar. Este assunto por muito tempo desafiou a indústria de produtos fitossanitários, os fabricantes de embalagem e todos que, de alguma maneira, se viam envolvidos com o problema. O desafio era grande, mas os resultados começaram a aparecer: novos materiais para fabricação das embalagens, novas formulações de produtos diminuindo a quantidade de embalagens no campo e outros. Após a publicação da lei 7.802 de 11/7/89 e do Decreto 98.816 de 11/1/
90 houve um considerável aumento do número de embalagens plásticas no campo, pois ficou estabelecido que as embalagens de vidro só fossem permitidas em casos onde não houvesse alternativa. Na safra 1987/1988 as embalagens de vidro e metal correspondiam, juntas, a 74,8% das embalagens que transportavam produtos líquidos, enquanto 25,2% eram de embalagens plásticas. As embalagens hidrossolúveis começaram a existir em 1997, sendo que a tendência é o seu crescimento para formulações compatíveis. O último levantamento realizado pela ANDEF mostra que foram comercializadas no ano de 1997 cerca de 897 milhões de embalagens de produtos fitossanitários, que correspondem a 16.500 toneladas em