Políticas sociais no Brasil
1. INTRODUÇÃO
Este presente trabalho trata das Políticas Sociais no Brasil dentro de uma realidade ligada ao capitalismo, num contexto de uma abordagem histórica, teórica e metodológica, numa perspectiva de se perceber seus avanços e desafios, bem como reflexões acerca de informações, intervenções profissionais e as alterações da corrente neoliberal ligado ao Projeto Étnico-Político Profissional no tempo e no espaço, suas relações com a Constituição Federal de 1988, o Movimento de reconceituação, o projeto ético-político, e todo o impacto do processo desse desenrolar histórico para melhor entendimento de sua posição atualmente. levantar questionamentos a partir da reconstrução da história no sentido teórico, ou seja, da problematização, tendo o cuidado para não se praticar o anacronismo, que é estudar o século XIX com a visão do século XXI.
2. DESENVOLVIMENTO
De início é relevante se definir o seguinte questionamento: o que são Políticas Sociais? De acordo com Rossi e Sirlei, “Políticas públicas se definem como linha de ação coletiva que concretiza direitos sociais declarados e garantidos em leis” (ROSSI e SIRLEI, 2009, p.1). A mesma enfatiza que: é mediante as Políticas Públicas que são distribuídos e redistribuídos os bens e serviços sociais como as respostas a demanda da sociedade civil. Embora, as Políticas Públicas sejam responsabilidade do Estado, não significa, que cabe unicamente ao Estado a tomada de decisões. Devem sim, envolver relações de reciprocidade e antagonismos entre ambas as esferas (sociedade civil e estado)1.
Nesse sentido segundo as autoras as Políticas Públicas são aqui entendidas como a ação do Estado, porém, não põem ser reduzidas as políticas estatais, uma vez que há a participação e o envolvimento de diferentes atores sócias na sua formulação e na sua implementação, os direitos coletivos2. De acordo com Rossi e Sirlei a Política Social no Brasil teve a seguinte trajetória:
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