Políticas de Saúde
A política de Saúde no Brasil entra em estado crítico, e para entender como chegamos a essa situação, analisamos a história da Saúde brasileira.
No inicio do século XX, a situação da saúde era uma vergonha nacional, as principais cidades brasileiras foram atingidas por epidemias, os operários dependiam da caridade das mulheres cristãs enquanto a imagem do país era manchada no exterior, para evitar que o país fosse mais afetado pela falta de imigrantes foi criada a Diretoria Geral de Saúde, as campanhas de saúde eram feitas como campanhas militares, onde os doentes eram tratados como criminoso, eram tratados a força e quem se negasse era inimigo do Estado. Em 1923, o Estado interfere pela primeira vez para garantir algum tipo de assistência ao trabalhador, são criadas as caixas de aposentadoria e pensões, que eram apenas para os ferroviários e marítimos.
Na década de 30, quando Getulio Vargas assume a presidência do país, promete, por meio de um decreto, centraliza a estrutura dos serviços de saúde do país, cria o instituto de pensões e aposentadoria para substituir as caixas, que eram insuficientes, Getulio instaura um golpe militar e a ditadura, e enquanto isso usava o dinheiro da previdência dos trabalhadores para investir em industrialização.
Nos anos 60, a saúde publica começa a perder tudo que já havia ganhado até então, e o caos se instala no país, os trabalhadores já não podiam mais contar com a assistência, o governo continua usando dinheiro da previdência para investir em avanço econômico para o país. Em 1968 o governo oferece o dinheiro da previdência para hospitais particulares aumentarem seus leitos e atenderem aos contribuintes da previdência e estende o direito aos trabalhadores rurais, o que é reconhecido com um mérito, por aumentar o número de atendidos, mas não a qualidade dos serviços que eram acusados de desvio do dinheiro público.
Os movimentos sociais lutam para que a