POLÍTICA SOCIAL E O ASSISTENCIAL: A RECONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO
POLÍTICA SOCIAL E O ASSISTENCIAL: A RECONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO
O Assistencial, como face adotada pelas políticas sociais públicas é uma categoria de analise fundamenta para construir os objetivos. O Brasil um dos países ao mesmo tempo subdesenvolvidos e industrializados, quando como característica fundamental e convivência de um capitalismo moderno marcado pela extrema concentração de renda ao lado de um capitalismo predatório que produz de forma selvagem e impune profundas desigualdades sociais.
A ação assistencial do Estado está imbricada na relação capital-trabalho, se faz nas sequelas da exploração da força de trabalho, que por sua vez, se expressam nas precárias condições de vida. Isso não significa que o assistencial se constitua um mecanismo que resolva ou de solução a esse conjunto de problemas.
1. O ASSISTENCIAL NA POLÍTICA SOCIAL
A política social calcada no modelo assistencial consagram formas populistas da relação e a benevolência enquanto forma de atendimento ás necessidades de reprodução da sobrevivência das classes subalternizadas.
É o mecanismo assistencial que configura a exclusão enquanto mantém o trabalhador na condição de assistido, beneficiário ou favorecido pelo Estado e não usuário, consumidor e possível gestor de um serviço a que tem direito.
O pacto da dominação contraditoriamente atende a interesses e revindicações tanto das classes dominantes quanto das classes subalternas. Em contrapartida para essas classes subalternizadas mesmo com acesso as benefícios de alguma forma lhes são negados.
Com isso torna-se justificátoria para o Estado selecionar o grau de carência de demanda (financeira, nutricional, física, etc.) para incluí-la / excluí-la dos serviços ou bens ofertados pelos programas sociais. Atestar o grau de carência passa a ser uma preocupação básica. É ela o “passaporte” para o ingresso no aparato das exigências institucionais.
O assistente social é o profissional legitimado para atribuir o grau de