serviço social na divisão do trabalho.
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A porta de entrada do Serviço Social na divisão do trabalho não deixa de ser um produto histórico e as características atribuídas a este fato dependem da forma como é encarada a “questão social” por parte das classes sociais menos favorecidas em conjunto com o bloco de poder no capitalismo monopolista, certamente também propiciada pelas politicas de Estado assim como o contexto internacional vigente. Debater esse tema designa um trabalho coletivo, o que ganhou maior relevância decorrente ao período conturbado que se encontrava a América Central e onde a exigência de reconstrução nacional estava em pauta nesse período. Ao constituir-se como expressão das necessidades sociais oriundas das ações históricas das classes, o Serviço Social passa a ser um tipo de especialização do trabalho coletivo, e seu significado sócio histórico da prática profissional só é descoberto a partir de sua inclusão na sociedade. Esta mesma prática profissional encontra-se em constante renovação, decorrente das modificações na forma de expressão e nas contradições da sociedade. Diante do novo é obrigatória a redefinição, encarada muitas vezes pela categoria como “crise profissional”, levando em consideração que não há espaço para homogeneidade, pois a categoria reflete em si mesma as polarizações presentes.
A profissão é reconhecida na divisão social do trabalho num processo de institucionalização a partir da criação de grandes instituições assistenciais, estatais, paraestatais, ou autárquicos, especialmente na década de 40. Os que antes eram os sindicatos transformam-se em agências de colaboração do poder público tornando centros complementares a previdência social a partir de recursos vindos da própria classe trabalhadora. O estado passa a intervir no controle de uma política assistencial vinculada as organizações representativas das “classes produtoras”. A partir dai surgem: o conselho nacional de Serviço Social, a LBA, o SENAI e o SESC. Criam-se as grandes