Política Paraibana
O ano de 1930, tem mostrado como um marco na historiografia nacional, constata-se que o quadro de crise em nossa sociedade acabaria por se transformar numa revolução.
Com a eclosão desse movimento, um novo quadro político se instaura no País, com a vitória da Aliança Liberal, que sob o comando de Getúlio Vargas numa espécie de pacto político procura dar outro rumo ao País, com um projeto de desenvolvimento nacional caucado na industrialização. Contudo o seu interesse é muito maior, pois, investiu-se nos acontecimentos sobre novos condicionamentos históricos, concentrando o poder e implantando um Estado forte, centralizado e repressor. Para isso, cria meios que se sobrepõem as oligarquias regionais, submetendo-as e absorvendo-as ao poder do Estado.
Segundo bases de parâmetros nacionais, a Paraíba no pós 1930, se processa numa constante disputa inter-oligárquicas entre os vencedores, para ver quem permaneceria na liderança da política no Estado. Todavia, aceitando a subordinação ao poder central, à medida em que eram dependentes, a sua estrutura de poder permaneceu inalterada.
Portanto, é de total relevância o estudo deste trabalho para um melhor conhecimento da política Paraibana no período Vargas. Neste trabalho, busca-se compreender como as oligarquias paraibanas se readaptaram a novas realidades históricas, se elas continuaram ou não com o poder no Estado, se houve continuidade ou ruptura, com a eclosão do movimento de 1930 no poder do Estado. Assim, o trabalho aborda, desde a sucessão presidencial de 1945, buscando compreender o jogo político no Estado Paraibano nesse período, do movimento de 1930 até a Redemocratização de 1945 e as novas faces do sistema coronelístico oligarquico na Paraíba.
A Paraíba no contexto político brasileiro da República Velha
As transformações em curso na sociedade brasileira desde a década de vinte,