Política na Arte
expressão artísticas são vigorosos veículos para a política.
Quando uma obra de arte serve de suporte para expressão ou discussão política, quando
denuncia um estado político repressor ou questiona a passividade política do cidadão, ela
reapresenta o mundo político real e as possibilidades de sua transformação, outrora teorizadas
e num contexto especifico suprimidas ou simplesmente esquecidas.
As principais características da política representacional são: a Ambiguidade, cujo fim é driblar
a censura e suscitar reflexão. E o apelo ao imaginário; uso de imagens familiares ou fantásticas
que tendem a sensibilizar ou chocar.
Um exemplo a ser discutido, é a obra de Machado de Assis, Esaú e Jacó, de 1904, conforme
abaixo.
Pelos elementos presente no romance de Machado de Assis de 1904, Esaú e Jacó, é possível
compreender, por intermédio da literatura, os nexos políticos e históricos num momento
crucial da vida brasileira: a transição do Império para a República. Comparando-os com teses e
análises historiográficas e/ou sociológicas, é possível apontar como a ficção pode fornecer um
tipo de conhecimento peculiar da dinâmica sociopolítica do país, que se aproxima, mas é
diversa daquela resultante da “ensaística”. Dessa forma, acreditamos ser válido tentarmos
fazer um exercício intelectual de analise da obra de ficção comparada com aquelas elaboradas
por historiadores e sociólogos, procurando entender como a narração (literária) e
compreensão (histórica) podem ser aproximadas e contribuir para desvendar e iluminar
aspectos muitas vezes velados da realidade histórico-política.
A série animada The Simpsons (Os Simpsons), também aborda temas políticos como:
homofobia, casamento gay, uso de drogas e o abuso de bebida alcoólica, imigração e controle
das fronteiras, questões ambientais, corrupção,