O objetivo primordial da política monetária brasileira, desde a criação do Banco Central do Brasil até junho de 1994 quando o real substituiu o cruzeiro, foi financiar parte do déficit público através da emissão de moeda. O sistema de intervenção simultânea nos mercados cambial e monetário, desenvolvido no final da década dos 60 e início da década dos 70, foi a arquitetura necessária para que o Banco Central do Brasil, desempenhasse a função auxiliar da receita federal, arrecadando o imposto inflacionário, que agravou as injustiças sociais do desenvolvimento econômico brasileiro. A política monetária, portanto, esteve sempre subordinada ao objetivo do financiamento do déficit público. A Política monetária é um dos principais instrumentos da política macroeconômica que as autoridades tem a sua disposição para procurar atingir um ou mais objetivos econômicos. Tem como objetivo controlar a oferta da moeda na economia. Determinar a quantidade de moeda na economia é função do CMN (Conselho Monetário Nacional) com participação do Banco Central do Brasil (BACEN). Ao determinar a quantidade de dinheiro, tem-se a formação da taxa de juros, ou seja, a taxa de juros pode ser simplificadamente interpretada como sendo o “preço do dinheiro”. A lógica da política monetária consiste em controlar a oferta de moeda para determinar á taxa de juros de referência do mercado. Nesse sentido, o Banco Central, seja qual for o país, eleva a taxa de juros diminuindo a oferta monetária, e a reduz atuando de forma inversa. Cabe destacar que em um sistema econômico, moeda representa os meios de pagamento. Estes, na sua forma mais líquida, podem ser representados pelo papel-moeda e pelos depósitos á vista nos bancos comerciais. Tanto as cédulas/moedas metálicas quanto os valores existentes nas contas bancárias representam os meios de