POLÍTICA INDÍGENA
POLÍTICA INDÍGENA
Aluno: Samarone.
Turma: 12 AE
POLÍTICA INDÍGENA
“O colapso da Política Indígena” www.istoé.com.br/reportagens 7/7/2013
Inspirada pela Constituição de 1988, a política indigenista brasileira encontra-se numa encruzilhada. Depois de distribuir cerca de 113 milhões de hectares de terras entre 800 mil índios, uma partilha que faz com que os indígenas, hoje 0,47% da população brasileira usufruam de 13% do território nacional, parece claro que se chegou a uma situação que urgem reformas e mudanças. Em nome de uma tarefa histórica necessária, criou-se uma partilha que não interessa mais a ninguém. Nem os descendentes dos primeiros brasileiros, que tem direito ao bem estar e ao progresso do século XXI, nem ao conjunto do país, que procura espaços e caminhos para um desenvolvimento para beneficiar uma população de 190 milhões de brasileiros.
No conflito por terras reivindicadas por indígenas, há interesses desiguais e variados. Os arquivos do governo registram nada menos do que 4.200 requerimentos de grandes empresários interessados em garimpar em terras indígenas em busca de ouro e outros minerais. A maioria dos conflitos em curso, no entanto, mobiliza brasileiros comuns na luta sempre dura pela sobrevivência. São pessoas com renda muito baixa, na maioria. Nos dois lados, há quem queira a terra para plantio. Mas também há quem queira terra para arrendar ou vender – como é tão comum na agricultura de hoje – ou mesmo para receber royalties pela exploração do subsolo. O formidável desenvolvimento do agronegócio, nos últimos anos, criou uma nova prosperidade no mundo rural brasileiro.
Na metade de seu mandato, que pode ser descrito com um esforço tremendo para criar novas bases para a retomada de um desenvolvimento que se mostra muito mais difícil do que a herança do antecessor. Dilma Rousseff já cravou o recorde negativo de partilha de terras