Política energética brasileira
A política energética brasileira é embasada em objetivos relacionados à acessibilidade de toda a população a serviços de qualidade a preços justos, mantendo compromisso com a preservação do meio ambiente e utilização adequada dos recursos naturais em termos de sustentabilidade (Tolmasquim, 2012). Desta forma, é buscada uma maior diversificação das fontes de energia, com preferência por fontes renováveis e de baixo impacto ambiental.
Conforme Tolmasquim (2012), a energia eólica é considerada atualmente um destaque na matriz energética brasileira, apresentando redução de custos ao longo dos últimos anos e tendência de crescimento em sua participação na capacidade instalada do país de 1% para 7% em 2020. Ainda segundo o autor, diante da expansão do mercado de energia eólica, fabricantes mundiais tem vindo se instalar no Brasil.
Diante da crescente competitividade relacionada à energia eólica, é necessário às empresas fornecedoras dos equipamentos, os aerogeradores, estabelecer melhorias em seus processos de fabricação e gestão, que irão influenciar diretamente nos resultados da empresa.
O custo de fabricação da máquina, entrega de componentes em prazos estabelecidos, qualidade dos componentes, confiabilidade da máquina são alguns dos fatores determinantes no que diz respeito à empresa garantir a sua sobrevivência no mercado.
Elevados custos de fabricação implicam na redução dos lucros para a empresa; atraso na entrega de componentes resultam em gastos com multas, que costumam ser elevadas; a qualidade dos componentes está diretamente relacionada ao projeto das máquinas e sua confiabilidade, que também contribuem com custos a mais para a empresa.
Portanto, para a empresa obter bons resultados, é necessário que o seu processo de produção e desenvolvimento de projetos estejam em melhoria contínua. Uma das oportunidades de melhoria identificadas no processo produtivo da empresa em uma das linhas de produção, em específico a linha do rotor, está