Política de Baixo Carbono
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As mudanças climáticas são uma realidade no nosso planeta, e afetam de forma drástica a vida na Terra, modificando ecossistemas inteiros, e representando verdadeira ameaça à vida em todas as suas formas, inclusive a humana. Diante desse quadro, fica claro que é necessário que se implementem ações urgentes para a redução das emissões de combustíveis derivados do petróleo, controle do desmatamento, do tratamento do lixo etc. O Brasil tem uma importância econômica mundial, e suas ações devem corresponder a esse papel, no sentido de gerar energias renováveis, diminuindo a emissão de gases do efeito estufa (GEE), e preservando a sua biodiversidade. Por isso, é imprescindível a construção de uma economia de baixo carbono, que até o momento, é incipiente. Ações isoladas têm sido realizadas em vários setores da economia. Muitas propostas estão sendo viabilizadas pela iniciativa privada, que já percebeu a importância da efetivação de uma economia de baixo carbono, que reduza as emissões de GEE, sobretudo o CO2. O EPC (Empresas pelo Clima), um foro permanente de discussões sobre o clima, e que tem trabalhado para apresentar sugestões e efetivar políticas de redução de GEE, mostrou ao público, em 2010, um conjunto de propostas centrado em três setores da economia: transportes, agropecuária e energia. Ficou claro nos relatos que a implementação de políticas governamentais para uma economia de baixo carbono é imprescindível, mas para ser bemsucedida, deverá haver uma parceria entre o poder público e a iniciativa privada. O escritor e economista Eduardo Gianetti, em reportagem publicada no site Marco Universal, afirma que os preços refletem uma visão monetária, mas são cegos para o impacto ambiental. Muitos economistas preferem não levar em conta este fator, como também não considerar a questão social no cenário econômico. O fato é que o Brasil não tem uma política governamental de baixo carbono implementada, e por isso, corremos o risco de ficar na contramão da