Eliezer Batista
Silva diplomou-se pela Escola de Engenharia da Universidade do Paraná, em 1948. Engenheiro ferroviário, em 1949 foi contratado pela Vale - então uma empresa inexpressiva - e tornou-se seu primeiro presidente oriundo dos quadros da empresa, tendo assumido sua presidência em 1961. Coube a Eliezer Batista transformar a mineradora em uma das maiores companhias do planeta, presidindo-a de 1961 a 1964 e de 1979 a 1986.
Poliglota e autodidata aprendeu sozinho russo, inglês, alemão, francês, italiano e espanhol, e adquiriu noções básicas de grego.
É formado pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Paraná em Engenharia Civil, onde se graduou em 1948. No ano seguinte passou a trabalhar na Companhia Vale do Rio Doce, inicialmente como engenheiro ferroviário, galgando vários postos ao longo de sua carreira, até ser nomeado seu presidente por Jânio Quadros (em seu último ato oficial antes da renúncia), cargo que assumiu em 1961.
Percebendo a necessidade dos japoneses de expandir seu parque siderúrgico, grandemente danificado pela Segunda Guerra Mundial, criou o conceito, então inédito, de "distância econômica", o que permitiu à Vale entregar minério de ferro, através do Porto de Tubarão, ao Japão - antípoda do Brasil - a preços competitivos com o das minas da Austrália, sua vizinha.
Isso lhe valeu a fama de "engenheiro ferroviário que ligou a Vale ao resto do mundo", e lhe rendeu a mais alta condecoração do Japão, por ter causado uma verdadeira 'revolução' no