Polímeros
Forças intermoleculares: As forças atuantes no interior de uma molécula de um polímero são fortes ligações covalentes primárias. Entre as moléculas adjacentes poderão se desenvolver ligações secundárias as quais conjuntamente são denominadas de forças de Van der Waals. As ligações primárias governam as propriedades de resistência do polímero.
Apesar de não haver conexão direta entre as cadeias individuais no polímero termoplástico, as força fracas entre as cadeias vizinhas tendem a impedir o movimento das cadeias, sendo sensíveis ao calor, sendo mais fortes em baixas temperaturas e fracas a altas temperaturas. Estas forças influenciam as propriedades de solubilidade, viscosidade e propriedades de atrito. A consequência direta do aumento das forças intermoleculares é provocar um empacotamento mais denso e um aumento de densidade do polímero. Os polímeros de alta simetria possuem poucas cadeias ramificadas, estas poderiam diminuir a simetria molecular. Por outro lado, os polímeros que desenvolvem cadeias ramificadas tenderão a ter menor simetria, portanto menores forças intermoleculares e empacotamento menos denso. Outra importante consequência do desenvolvimento de forças intermoleculares é no aumento da cristalinidade do polímero, a medida que as cadeias moleculares simétricas se aproximam umas das outras abaixo de uma distância crítica, começam a aparecer áreas de empacotamento denso, formando regiões localizadas cristalinas. Uma área cristalizada é mais rígida e possui maior resistência à tração. Um polímero não cristalino por outro lado é mais flexível e tem maior resistência ao impacto. Nos polietilenos de alta cristalinidade existe uma maior resistência à fluência, ao calor e resistência à tração.
Os polímeros amorfos amolecem gradualmente quando aquecidos, mas a sua viscosidade diminui