Politicas sociais no brasil
A existência das políticas sociais está associada à burguesia e ao sistema capitalista, devido ao aparecimento da questão social relacionada ao descontentamento dos trabalhadores que passam a assumir um papel político e revolucionário. Este período é conhecido como “período de criação e multiplicação das primeiras legislações e medidas de proteção social”, que causou o debate polemico entre liberais e reformadores sociais humanistas, tendo a Alemanha e a Inglaterra como destaques. Porém, a medida de seguridade social no capitalismo vai acontecer após a Segunda Guerra Mundial com a adoção de diversos e variados padrões de proteção social e condições econômicas gerais, passando a interferir nas opções políticas e econômicas dos governos. Assim, as políticas sociais representam:
Respostas do Estado burguês do período do capitalismo monopolista a demandas postas no movimento social por classes (ou estratos de classes) vulnerabilizados pela ‘questão social’ o que indica, portanto, que as políticas sociais constituem-se em “campos de tensões” entre os interesses do proletariado e a burguesia. (NETTO, 2003, p.14, 15, 16)
Na segunda metade do século XIX e no início do século XX, com o “enfraquecimento das bases materiais e subjetivas de sustentação dos argumentos liberais”, o movimento operário cresceu e ocupou espaços políticos importantes obrigando a burguesia a “entregar os anéis para não perder os dedos”, conquistando assim, os direitos de cidadania política, mais amplos, incluindo acordos coletivos de trabalho e ganhos de produtividade. Este trabalho tem como objetivo resgatar os aspectos históricos da construção das Políticas Sociais no Brasil, mostrando a trajetória do Serviço Social e a intervenção do Estado expondo a realidade brasileira e o movimento dinâmico da história com enfrentamento de muitos desafios.
DESENVOLVIMENTO
O início das políticas sociais no Brasil se deu no período Vargas, quando as políticas públicas