politicas sociais no brasil
Por meio do desenvolvimento destas políticas trabalhistas Vargas assume o poder de 1930 até 1954, sendo interrompido somente uma vez com o governo de Dutra. Pós seu governo, assume o poder Juscelino que tinha uma preocupação muito mais com projetos nacionalista e desenvolvimentista do que com as questões sociais. E, posteriormente, com João Goulart (1961-1964), que possuíam uma vinculação com os sindicatos e uma simpatia por projetos socialistas, são estabelecidos vários movimentos sociais criando-se a Comando Geral dos trabalhadores, reforma na CLT com a instituição do 13º salário e criação do salário família. Segundo Couto:
“Esse período do governo João Goulart foi pródigo em movimentos sociais, e muitas greves eclodiram no país. O governo negociava com trabalhadores, buscava apoio da igreja, dos estudantes e de parcela do Exército e anunciava reformas sociais para enfrentar as péssimas condições de vida do povo brasileiro. (Couto, 2006; 114-115)”.
A Constituição de 88 foi promulgada em uma realidade onde os compromissos do país do ponto de vista econômico estavam em sentido contrário a suas determinações. Ao invés de um Estado responsável pelas políticas sociais havia uma minimização de sua participação direcionando os compromissos com o social para as políticas privadas ou de responsabilidade de ações filantrópicas.