O politicamente correto no âmbito jurídico A distância do direito a sociedade tem como um grande obstáculo, que é a linguagem empregada chamada de “juridisquê”, dessa forma o acesso a justiça se torna mais restrito, pelo fato de nem todos entenderem o vocábulo arcaico e nem o significado de suas palavras dotadas do latim. Esse método linguístico vem sofrendo alterações ao longo do tempo, mas ainda resiste a essas transformações, essas resistências se tornam perceptível, por exemplo, na permanência do uso dos “brocardos jurídicos” incluindo nos discursos orais e escritos. É de suma importância que a linguagem jurídica seja entendida por todos, trata-se de conhecer os direitos e deveres que asseguram a própria dignidade da pessoa humana e não um conjunto de regras normas, pedidos e decisões formulados por ”operadores robôs” do direito a transparência e um principio democrático, inclusive não há participação e nem luta sem compreensão. Nas maneiras de escrever dos meios jurídicos a todo um cuidado para que ela seja moldada de uma maneira que se torne um código cuja a compreensão seja apenas respectivos grupos ligados a justiça,o que faz disso uma descriminação aos demais grupos sociais e culturais, parece até ser proposital a forma da escrita judicial, restringindo o acesso e o poder a justiça. Segundo o presidente do superior tribunal de justiça Edson Vidigal, em entrevista a revista época, faz uma comparação afirmando que o “jurisquês” é como o latim em missa, causando distância entre a Fé e o fiel, exceto para os sacerdotes da igreja, e como a lei e o cidadão, quanto mais complicado a linguagem, mais poder, porque menos gente entende. Para ele as decisões tem que ser acessíveis em todos os sentidos inclusive no linguajar. Diante de vários fatos que foram interpretados errados, pela forma que foi escrita ou não interpretada por quem não tem o conhecimento jurídico, tem o caso do juiz Ricardo Roester, que determinou a prisão de