Politicamente Correto
COLOCANDO O PRETO NO BRANCO
INTRODUÇÃO
Ando muito irritado ultimamente, estou me tornando um chato, às vezes chego a pensar que estou me tornando Politicamente Correto – de agora em diante será chamado pela abreviatura de PC – o que seria o fundo do poço. O presente trabalho, não é nem de longe um pensamento original, visto que muitos já se debruçaram sobre o tema e em suas fontes fui beber para compreender um sentimento de irritação que vem me consumindo dia-a-dia, irritação sobretudo com a mídia oficial e com a maioria dos artistas que posam de bom moço. Fato recente, foi à posse do Ministro Joaquim Barbosa, o novo ícone e super-herói da mídia tupiniquim, sessão concorrida e com a presença e eminências pardas como atores negros, políticos que defendem uma pseudominoria, ativistas gays, feministas (que geralmente são mulheres feias e por isso não são paparicadas por homem nenhum), enfim uma miríade de puxa-sacos e com ampla cobertura pela imprensa. Caso alguém ouse levantar a voz para criticar tal escolha, imediatamente será taxado de racista pelos guardiões da verdade e arautos de um novo mundo, que não passam de agentes do patrulhamento ideológico.
ONDE E COMO SURGIU O PC? No século XV, Picco dela Mirandola em seu livro Da Dignidade da Natureza Humana, afirma que a natureza humana não era definida em princípio por pecado algum e o fez no bojo de uma sociedade burguesa nascente e defendendo a capacidade do homem de criar e produzir e como resposta a teoria do pecado original, ele não era e nem pretendeu ser PC, mesmo por que esse termo ainda não existia. Nos séculos XVII e XVIII, Hobbes e Rousseau iniciam trabalhos com o objetivo de entender a natureza humana, no que chamamos de filosofia do contrato social. Enquanto Hobbes afirma que a natureza humana é egoísta, Rousseau prega que o homem nasce essencialmente bom e é estragado pela sociedade, pois em sua essência o homem deseja apenas o que é necessário, daí a