Jesus
Ser “politicamente correto” é ser diplomático sempre. É não enfrentar nada, sempre em nome da boa educação — mas que pára o fluxo da sinceridade em amor.
Ser “politicamente correto” é seguir o fluxo civilizatório como dogma religioso. É ser contra falar qualquer coisa sobre qualquer tema controvertido. Têm suas opiniões, mas em público nada dizem sobre nada. Quando o tema é política, votam, mas jamais dizem o que pensam. E quando o tema é a fé, rebelam-se apenas contra os fanáticos estereotipados, mas não são capazes de dizer ao Dalai Lama o que pensam sobre Jesus, pois, para eles, seria deselegante.
A pessoa “politicamente correta” é mestre em comer galinha enquanto desmaia se vir cortarem-lhe a cabeça para preparar a panelada. Comem carne de animal, desde que não vejam a “maldade” da morte dele.
Assim, são grandes estetas. Vivem de aparências e de elegâncias. Controlam tudo o que dizem a fim de não serem interpretados como sendo “politicamente incorretos”. São os reis da imagem e do som.
Eu abomino o “politicamente correto”.
Sim, porque Jesus não foi “politicamente correto”. Ele dizia tudo o que era importante, e só não o dizia quando não era importante. E disse: “Vós sois aqueles que recebeis glória uns dos outros”. E acrescentou: “Aquilo, porém que é elevado entre os homens, é abominação diante de Deus”.
Em Jesus vemos a liberdade de ser e crer em plena ação. Ele manda amar o inimigo e tratar a todos como gostaríamos de ser tratados. Porém, Nele não há média, nem política relacional, nem agrados a serem feitos conforme o que as pessoas queriam ouvir. Também Nele não vemos nem esbanjamento de palavras e nem a sonegação ou omissão em relação a elas quando os tempos e circunstancias pediam que Ele se manifestasse.
Eu abomino o “politicamente correto” porque quem o pratica enfraquece, se torna bobão, perde o tutano da alma, e vira em ser belamente