POLITICAGEM
A Andreia Stankiewicz, odontologista com quem eu, Melania Amorim e Karina Falsarella estamos escrevendo um texto sobre amamentação e saúde dos dentes do lactente, acaba de escrever um novo artigo que é, na verdade, um serviço de utilidade pública.
O QUE TODA MÃE (E PAI) DEVERIA SABER
ANTES DE OFERECER UMA CHUPETA PARA SEU BEBÊ.
(ou Considerações sobre a chupeta baseadas em evidências)
Excelente artigo, baseado em evidências científicas, que trata de dúvidas muito recorrentes, como a interferência negativa sobre a amamentação, a alteração do tônus muscular da musculatura bucal, possíveis deformações esqueléticas faciais, a inexistência de bicos comerciais que sejam comparáveis ao bico do peito, a falácia de que chupeta é menos prejudicial que o dedo, a ligação entre a chupeta e a síndrome do respirador bucal, entre outros tópicos tão importantes quanto.
Com autorização dela, reproduzo o texto aqui.
A CHUPETA
O que toda mãe (e pai) deveria saber antes de oferecer uma chupeta para o seu bebê.
A oferta da chupeta se difundiu amplamente na sociedade contemporânea. Trouxe consigo conveniência e comodidade, “simplificando” a tarefa dos adultos em acalmar o bebê. Muitos não sabem ao certo se devem ou não oferecê-la. Desinformação, falta de tempo, busca por facilidades imediatas, desconexão com os próprios instintos da espécie e tantos outros motivos popularizaram o seu uso e fizeram com que formas naturais e gentis de lidar com o choro e as demandas do bebê fossem deixadas de lado. Assim, a necessidade básica de sucção no peito não é plenamente suprida, muito menos as necessidades psico-afetivas do bebê, como um ser humano complexo em formação. O motivo do choro que está sendo silenciado fica sem resposta. A chupeta acaba sendo uma solução mágica e instantânea, que se arrasta pela infância afora e, disfarçada de outras formas, chega até a