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Identificação do texto
Marx, Karl (2005). “Secção 4. O fetichismo da Mercadoria e o seu Segredo”. Retirado em 3 de Abril de 2007 de:
Género ou tipo de texto
O texto sob análise é parte integrante da obra de Karl Marx, O Capital. Esta obra surge como uma crítica ao capitalismo e é considerado por muitos uma obra que deu origem ao pensamento socialista marxista.
Tema centralNeste texto Karl Marx desenvolveu uma teoria económica e política para o fetiche. Para a escola marxista, o fetiche é um elemento fundamental da manutenção do modo de produção capitalista. Consiste numa ilusão que naturaliza um ambiente social específico, revelando a sua aparência de igualdade e ocultando a essência da desigualdade.
O fetiche da mercadoria, postulado por Marx, opõe-se à ideia de valor de uso, refere-se unicamente à utilidade do produto. O fetiche relaciona-se à fantasia que paira sobre o objecto, projectando nele uma relação social definida, estabelecida entre os homens.
Público-alvoO conceito de fetichismo da mercadoria é um dos menos compreendidos dos conceitos que Marx realizou na crítica a Economia Política.
Este texto poderá suscitar o interesse de capitalistas, empresários, professores, estudantes e investigadores.
Tese CentralO fetichismo da mercadoria, descrito no primeiro capítulo da obra O Capital, revela a criação de um mundo onde as relações sociais ocorrem através das coisas, as coisas têm o poder de estabelecer as relações sociais e os homens estabelecem relações materiais. A partir desta forma de ser das relações humanas no sistema capitalista, o mundo da mercadoria alarga-se, o processo de expansão do capital adquire uma impressionante força, impulsionado pela supressão das distâncias e do tempo.
Em que consiste fetichismo? No facto de que, com a universalização da produção de mercadorias, as relações sociais entre os produtores passam a ser mascaradas pelas relações de troca entre as diferentes mercadorias. Assim, as relações