politica
Segundo Karl Marx e Friedrich Engels, em um mundo capitalista industrial, o Estado nunca poderia ser neutro e a economia de mercado nunca poderia ser livre. Ambos iam contra John Stuart, quando este admitia garantir a segurança da pessoa e da propriedade e a justiça igual aos indivíduos. Para eles, essa promessa não se passava de uma concepção teórica, que na prática não funcionaria. Consideravam que a “segurança da pessoa” é contraditória à realidade da sociedade de classes, onde a maioria dos aspectos de vida dos indivíduos são determinados em conformidade à sua localização na estrutura de classes. Marx e Engels romperam com as tradições liberal e liberal-democrática.
COLETIVISMO (pag. 96): Embora concordassem que as pessoas têm capacidades únicas e qualidades determinadas pelo livre arbítrio, consideravam que os indivíduos só existem em interação com outros. E, para explicar as relações pessoais, utilizaram da estrutura de classes. As classes são uma criação da história e, no futuro, irão desaparecer. Segundo eles, para haver a existência de uma classe, deve-se haver um critério econômico, isto é, é gerado um superávit que torna possível uma classe dominante ou governante, que obtém o controle dos meios de produção e possibilitam que outras classes inferiores vivam à custa dessa classe superior, que tem superioridade tanto econômica, quanto política. Porém, Marx e Engels afirmam que as relações entre as classes são exploradas e implicam divisões de interesses terre as classes dominantes e subordinadas, por isso entram em inerentes conflitos, produzindo uma luta de classes.
-MODO DE PRODUÇÃO E FORMAÇÃO SOCIAL (pag. 98): Marx e Engels entendiam que as classes e a luta de classes foram o principal mecanismo do desenvolvimento histórico e, para desvendar esse processo, utiliza-se de dois conceitos fundamentais: a “formação social” e o “modo de produção”. A formação social consiste nas relações e instituições que compõem