politica e educaçao
A escola tem que politizar seus estudantes Em meu governo a prioridade é a educação. Para que possamos crescer temos que investir em educação. Os países que mais evoluíram nas últimas décadas conseguiram isso por investirem na educação. Revolucionaremos o sistema educacional com mudanças grandiosas. Teremos a melhor educação do país e, até mesmo do mundo, em meu futuro governo...
Praticamente todos os políticos assumem a educação como prioridade em seus discursos de campanha. Fala-se sempre que uma maior quantidade de verbas será destinada à educação em mandatos futuros. Não há uma pessoa sensata (mesmo entre os políticos, se bem que é um tanto quanto difícil imaginar sensatez no reino dos insensatos...) que seja capaz de dissociar a idéia de progresso de um país de consistentes investimentos e de projetos maduros e sérios para a educação.
Há, no entanto, uma grandiosa diferença entre o que é apregoado na propaganda política gratuita na televisão e nos comícios em relação ao que vemos em nossas escolas e redes públicas de ensino. Não se pode negar que algumas mudanças aconteceram, mas será que foram realmente efetivas para transformar o perfil do estudante que estamos formando?
A adoção de novas tecnologias, a modernização do discurso, o investimento em cursos de aperfeiçoamento e atualização do magistério, as provas nacionais que avaliam o desempenho do ensino em seus vários níveis, o programa universidade para todos e tantos outros projetos desenvolvidos pelo atual governo e pela gestão anterior efetivaram as transformações que levaram ao surgimento de um estudante que lê, escreve, compreende e articula-se melhor?
Ou será que esse propósito não é a prioridade da educação brasileira? Para que tantos computadores, exames, bolsas de estudo, cursos para os professores e até mesmo escolas recém-construídas se os nossos alunos continuam escrevendo errado, apresentando dificuldades na leitura, interpretando mal, tendo resultados pífios em