Educação ou política?
”Quem não sente firmeza no coração não deve cuidar nem de guerra nem de governo”.
Sempre defendi o termo “Política”, como um substantivo que viesse enaltecer, não só as criaturas humanas, mas o seu habitat. Interessante é que onde quer que estejamos, a política é o ponto de partida para a sobrevivência humana. Um filósofo bem profetizou: “O homem já nasce político”; logo, é um ser social.
Em pleno século XXI, perdemos a essência das palavras que tornavam os homens mais solícitos uns com os outros tais como: vergonha, respeito, dignidade, compreensão, austeridade e tantas outras que elevavam a dignidade de tantos cidadãos que se davam ao respeito e as mesmas os tornavam portentosos e eloqüentes, consequentemente, educados.
Há quem diga: “educação não foi feita para todos”, pensamento chulo. Todos fomos educados de acordo à orientação que recebemos. Há os mais dotados e os menos dotados, isto não quer significar que a educação fosse feita só para aqueles.
Quando se fala em educação, de imediato, pensamos na escola, que para muitos é o único local responsável por esta riqueza. Esquecemos muitas vezes dos lares, da vizinhança, da igreja, dos bons amigos, ou quem sabe “do chá das cinco”. Ah! Os bons livros, o cinema, uma boa música... Que pena! No banco não tem nenhum cartaz que se fale de educação, nos hospitais, às vezes, até se pede silêncio. Que bom! Na fila do INSS, dor e sofrimento, o homem reduzido pela desumanidade... A Igreja fala muito de Deus, e lá estou, canto, rezo, aperto a mão do meu irmão, só que não consigo enxergar o Cristo. Não se tem educação! Crianças não dão lugares aos mais velhos, jovens não recepcionam os fiéis. Ah! Quem deveria realmente fazer este papel? É uma tremenda falta de união. Isto é educação? Puxa! Minha escola é o centro do saber, ali aprendi que 2+ 2 = 4, ali sim, fui buscar muitos conhecimentos, professores ótimos!!! Agora me recordo! A minha pró de Inglês não se dá com a de Geografia, a de Português