Politica salarial o desafio
Desenvolver, estruturar, programar e manter uma política salarial que possa contribuir para a atração, a retenção e a motivação das pessoas é um grande desafio para os gestores de Recursos Humanos.
O desafio do processo está em equacionar as ações, considerando o ambiente que norteia a formatação do desenho do sistema salarial, no qual destacamos:
Expectativa das pessoas: não importa o cargo, a posição hierárquica, a formação ou a competência, pois as pessoas sempre têm a percepção de que o salário recebido poderia ser maior ou não é o mais "justo". Esse posicionamento pode ser subjetivo, em função da sua autovalorização ou objetivo, quando comparado ao mercado (relatividade externa) ou quando comparado com outras pessoas dentro da organização (relatividade interna).
É importante destacar que nem sempre esta comparação é a mais adequada ou correta, pois não é feita com critério e, em muitas vezes, compara-se a pessoa, sem levar em conta natureza das funções desenvolvidas ou o título do cargo, independentemente da estrutura organizacional presente ou conteúdo do cargo (principais atividades).
Recursos disponíveis: as organizações precisam definir o seu orçamento em relação ao investimento a ser realizado na gestão salarial. O dimensionamento deveria levar em consideração o conceito de remuneração estratégica, ou seja, em função do nível de negócios, perfil requerido dos cargos, grau de importância relativo entre eles, complexidade dos processos e as competências dos profissionais poder-se-ia estabelecer o balanceamento dos valores a serem pagos e assim facilitar a gestão dos investimentos, pois o próprio gestor passa a ser o administrador do seu orçamento, considerando algumas ferramentas disponibilizadas pela área de Recursos Humanos. Infelizmente, na prática, isto não acontece e, em muitas situações, os valores acabam sendo estabelecidos sem uma visão mais integrada e perdendo a sua eficácia quando de situações de