politica externa brasileira

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As invasão napoleônica da Península Ibérica em 1807, provocou mudanças definitivas no mundo colonial ibérico. Seja em Portugal, onde a invasão napoleônica ocasionou a transferência da família real para o Brasil, seja na Espanha, onde ocorreu a chamada “acefalia do reino”, com a destituição do rei Fernando VII, as colônias ibéricas viveram a partir daí uma fase de intensa experimentação política, na qual se construíram novos conceitos e projetos.
Em 1810, o chamado ano revolucionário, se manifestaram os movimentos de independência na América Hispânica, do México a Buenos Aires. Apesar das dificuldades de comunicação e das imensas distâncias físicas, estes movimentos provavam o desejo por mudanças.
Os chapetones, como crioulos, isto é, brancos nascidos nas Américas viviam uma contraditória situação pois estavam no topo da sociedade colonial, mas, no entanto, desempenhavam um papel secundário em comparação aos espanhóis em termos de privilégios, acesso à riqueza, aos monopólios, à administração e às decisões políticas. Além disso, sentiam-se ameaçados pelas maiorias não crioulas de índios, negros e mestiços.
Na segunda metade do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX, o mundo espanhol iniciou o pensamento político moderno, que enfatizava a liberdade, igualdade, direitos civis, o governo das leis, a representação constitucional e o liberalismo econômico. Baseadas nestas idéias, a metrópole espanhola impôs reformas às suas colônias americanas com os objetivos de aumentar a prosperidade econômica da Espanha e manter a sua hegemonia política, aumentaram o descontentamento de grande parte da elite colonial crioula.
Temos a noção de revolução como novidade ou ruptura, contudo, enquanto na América anglo-saxônica a ruptura havia ampliado a noção de cidadania e um inédito sistema político nacional, republicano e democrático havia sido instaurado naquele mundo, além e que a unidade territorial havia sido preservada, garantindo a estabilidade e a coesão

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