Amamentação é um ato fisiológico e biologicamente determinado, mas que sofre influências emocionais, sociais, políticas e culturais. A amamentação deve ser iniciada na primeira hora de vida, ainda na sala de parto, se a mãe e o recém-nascido estiverem em boas condições de saúde, favorecendo o contato pele a pele de ambos. O contato precoce entre mãe e filho está associado à maior duração do aleitamento materno exclusivo. A amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos, além de ser parte integral do processo reprodutivo, com importantes implicações para a saúde materna. A forma mais segura, eficaz e completa de alcançar crescimento e desenvolvimento adequados de uma criança até o sexto mês de vida pós-natal é garantir o aleitamento materno exclusivo desde a primeira hora de vida extra-uterina, sendo essa prática alimentar o padrão-ouro para lactentes nessa faixa etária. A estimulação para o aleitamento materno durante as primeiras horas de vida: Mantem o bebê aquecido, estabiliza a respiração e a frequência cardíaca, propicia que mãe e filho se conheçam e estabeleça vínculo, o bebê aprende a mamar de maneira mais eficiente, beneficia, em especial, o bebê de baixo peso, que corre mais risco de morrer e necessita de mais apoio para realizar uma sucção efetiva, ajuda na prevenção da hemorragia pós-parto, aumenta a duração do aleitamento materno. O colostro é a primeira imunização do recém-nascido. O estímulo ao aleitamento nas primeiras horas de vida, além de aumentar o vínculo afetivo entre mãe e filho e prevenir doenças, proporciona economia para rede pública de saúde, colaborando para a redução de gastos com a aquisição de mamadeiras, leite artificial, entre outros. Quando a mulher está amamentando, são mobilizados diversos recursos do próprio organismo que aceleram a recuperação pós-parto. O corpo volta mais rapidamente