Politica de saúde mental
presente trabalho aborda a evolução do tratamento dado ao doente mental, sob o ponto de vista médico e jurídico, ao mesmo tempo em que analisa as diferentes concepções a respeito da loucura, desde a Antiguidade. Em particular, é apresentada a realidade brasileira, com o início das internações em instituições asilares e a edição de leis a respeito do assunto, até o momento posterior à reforma psiquiátrica e a edição da Lei 10.216 de 2001.
2. JUSTIFICATIVA
O trabalho tem por finalidade apresentar a política de saúde mental, onde muitas conquistas foram alcançadas; um olhar humanizado sobre a loucura, novos serviços de tratamento e novas formas de cuidar foram construídas. No Brasil, nas últimas décadas, a assistência em saúde mental está sendo transformada com a implantação de novos dispositivos de atenção psicossocial que buscam um novo olhar sobre o sujeito que sofre e novas formas de cuidado. "Cuidar significa ocupar-se aqui e agora de fazer com que se transformem os modos de viver e sentir o sofrimento do paciente e que ao mesmo tempo se transforme sua vida concreta cotidiana" (ROTELLI, et al, 2001).
3. OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo mostra um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária., oferecendo cuidados com base nos recursos que a comunidade oferece. Este modelo conta com uma rede de serviços e equipamentos variados tais como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT),
4. Breve Histórico
A internação de pessoas portadoras de transtornos mentais no Brasil remonta à metade do Século XIX. Desde então, atenção aos portadores de transtornos mentais foi sinônimo de internação em hospitais psiquiátricos especializados. A oferta desse atendimento hospitalar concentrou-se nos centros de maior desenvolvimento econômico do país e deixou vastas regiões carentes de qualquer recurso de assistência em saúde mental.
A partir dos anos