Politca de economia
O progresso econômico e democrático experimentado pelo Brasil nas últimas décadas possui interações entre processos de conflitos sociais, de um lado, e políticos, de outro. A política macroeconômica implementada pelo Estado deve ser capaz de produzir crescimento sustentado, concebida para atender ao desenvolvimento possível perante uma engrenagem de corte de gastos, investimentos públicos e redução da concentração de renda. Este cenário otimista, no entanto, é dependente dos caminhos que a economia mundial trilhará a partir de então. O país encontra-se irreversivelmente atrelado à economia global, já que nossas relações comerciais e financeiras com o mundo balizam o pulsar de toda a estrutura organizacional interna. Uma política econômica pressupõe seu embasamento no sistema financeiro existente, na legislação e nas instituições do país. Combatendo as deficiências do mercado, deve eliminar as flutuações, fomentar um rápido crescimento econômico, melhorar a qualidade e o potencial produtivo, reduzir o poder monopolista das grandes empresas e proteger o meio ambiente. Para que não venha a ser contraproducente, a política econômica governamental deve englobar um diagnóstico preciso dos problemas econômicos, bem como traçar as diretrizes adequadas aos embates que necessitem de eficazes manipulações com a finalidade de sua resolução. O êxito de uma política econômica dependerá, então, da reação dos agentes econômicos, de sua execução e da credibilidade dos setores da sociedade em sua administração. As oscilações observadas no nível da atividade econômica brasileira deixam clara a necessidade de os objetivos de política econômica serem conduzidos de forma equilibrada. O desafio é a adoção de mecanismos que levem à expansão da economia, evitando o surgimento de indesejáveis pressões inflacionárias. Torna-se claramente demonstrado que a ampliação da produção aliada a defesa do controle inflacionário são operações que precisam complementarem-se e