POLINIZAÇÃO
É o processo de transferência do pólen do órgão masculino (antera) ao órgão feminino (estigma) da flor que resulta na fertilização do óvulo e, consequentemente, no desenvolvimento do fruto e da semente. A produção de sementes é um evento decorrente da polinização e os fatores ecológicos envolvidos nesta etapa da reprodução têm impacto direto sobre a qualidade e quantidade da semente obtida. O agente polinizador é o vetor responsável pelo transporte do pólen. Assim, seu comportamento, hábitos e exigências serão determinantes de como se dará o fluxo gênico, via pólen, na população.
A polinização é um processo de reprodução sexuada em fanerógamas que resulta na dispersão do pólen (função masculina) e na fertilização e formação de sementes (função feminina). A flor é a estrutura responsável pela reprodução vegetal; nela se encontram as anteras e o estigma, respectivamente as partes masculina e feminina. São as flores que fornecem e recebem os grãos de pólen, oferecendo condições para sua germinação e para a formação das sementes.
Considerando-se que várias características florais se repetem de acordo com o tipo de polinização, Faegri & Van der Pijl (1979), citados por Pina-Rodrigues & Piratelli (1993), reuniram estas características em grupos denominados síndromes de polinização. Estas síndromes na verdade, são uma maneira didática de reconhecer o tipo de polinizador de acordo com as características das flores.
O processo mais simples de polinização é aquele onde os grãos de pólen são espalhados por fatores físicos do ambiente, como ventos e água. Este tipo de polinização é conhecida como abiótica.
Por outro lado, muitos animais de diversos grupos taxônicos participam da polinização das flores, sendo os mais conhecidos, abelhas, borboletas, beija-flores e morcegos. A polinização neste caso é dita biótica.
TIPOS DE POLINIZAÇÃO
AUTOPOLINIZAÇÃO:
É o processo de polinização que ocorre em uma mesma flor. É a transferência do pólen da