Polinização
Eletromagnetismo
Polinização e Eletromagnetismo
Patricia Belinello
Problemática:
Em muitas plantas floríferas a polinização se dá pelo transporte de grãos de pólen de uma flor para outra através de insetos. No caso das abelhas, existe um mecanismo elétrico envolvido:
As abelhas geralmente estão positivamente carregadas, e quando se aproximam da antera de uma flor, que é eletricamente isolada da terra, os grãos de pólen, que possuem certa condutividade elétrica soltam-se para o inseto e ficam presos ao seu corpo durante o voo para a flor seguinte. Quando a abelha aproxima-se do estigma da flor seguinte, que está ligado eletricamente a terra através das partes internas da flor, os grãos saltam da abelha para o estigma, fecundando a flor.
Por que os grãos de pólen saltam da antera eletricamente isolada para o corpo da abelha, ficam presos à abelha durante o voo e saltam da abelha para o estigma ligado a terra?
Os grãos de pólen entram em contato com o corpo da abelha?
Figura 1: Abelha com pólen em suas cerdas.
Polinização e Eletromagnetismo:
A Eletrostática lida com as forças elétricas que envolvem elétrons e íons, campos elétricos e potenciais. No carregamento eletrostático, os elétrons permanecem relativamente estacionários e são espalhados na superfície do objeto e concentrado nas bordas afiadas. Vale lembrar que cargas de um mesmo sinal se repelem e de sinais opostos se atraem.
A força eletrostática entre dois corpos carregados (F) é descrita pela equação de Coulomb: F= K (q1q2/r²). Esta força depende da magnitude das cargas (q1 e q2), a distancia entre os corpos (r), e o coeficiente dielétrico (K). Interações eletrostáticas desempenham um importante papel na variedade de processo biológico incluindo a polinização de plantas, tanto na natureza como na agricultura.
Figura 2: Esquema de interação pólen/estigma.
A polinização é o processo de transporte de grãos de pólen de uma flor a outra, podendo ter como