Polinização do maracujá
Curso: Tecnólogo em Agroecologia STA3 - 2º sem/2011
Disciplina:Metodologia Científica - Profª: Luciana Massukado
Aluno: Neodir Luiz Talini
Revisão de literatura:
BRUCKNER, ClaudioHorst e PICANÇO, Marcelo Coutinho.Maracujá Tecnologia de Produção, Pós- colheita, Agroindústria, Mercado.Porto Alegre:Cinco Continentes, 2001.
POLINIZAÇÃO
Gilmartin, citado por Rault Dessai e Thorne(1974), observaram que os grãos de pólen de P.edulis f. flavicarpa posuem exina reticularmente esculturada, a qual é rompida por três canais circulares, e de um desses canais cresce um tubo polínico. Com a alta umidade o grão de pólen se rompe reduzindo sua viabilidade. A atividade dos insetos polinizadores diminui em dias nublados e aumenta em dias longos e quentes, em média as mamangavas fazem de 4 a 21 visitas dependendo das outras atividades que esteja desempenhando. A germinação de grãos de pólen in vitro tem sido utilizada para verificar a fertilidade do pólen.Bruckner ET AL. (2000) estudaram a viabilidade do pólen do maracujazeiro-amarelo, armazenado sob diferentes condições de temperatura, com o uso ou não de dessecador. Os estudos, realizados in vitro, em meio, pH e temperatura selecionados por Silva et al. (1999a), e in vivo demonstraram ser viável o armazenamento em condições de temperatura ambiente, sem controle de umidade, por 24 horas. Souza (1998) avaliou a viabilidade do pólen por meio de teste de coloração com lugol, encontando viabilidade superior a 80% mesmo após 24 horas. Estudos realizados para verificar a interferência de agrotóxicos na fertilização, por meio da germinação in vitro dos grãos de pólen, mostraram que os inseticidas Ethion, Lambdacyhalotrim, malathion, fenthion, trichlorfon, Vamidothion, deltamethrine, Parathion methyl, eo adesivo N-dodecil benzeno de sulfato de sódio reduziram significativamente a germinação. O