poli
Desde a sua introdução em 1954, o polipropileno se tornou uma das mais importantes resinas termoplásticas da atualidade, continuando ainda como a resina de maior crescimento. Hoje em dia o polipropileno é o terceiro termoplástico mais vendido no mundo ( abaixo do polietileno baixa densidade e do PVC), representando vendas físicas em torno de 17 milhões t/a com um valor superior a US$ 11 bilhões/ano . Por outro lado, o polipropileno hoje se coloca ao lado do ABS, ou seja, em uma zona de transição entre os plásticos de grande consumo e os plásticos de engenharia (existem estimativas que consideram que ¼ do consumo do polipropileno são para aplicações técnicas).
No Brasil, o polipropileno se colocou no 20 termoplástico mais consumido em
1995, à frente inclusive do PVC. A produção nacional de polipropileno tem também uma importância estratégica, por ser um grande consumidor de propeno, gerados nas centrais petroquímicas que só utilizam nafta como insumo básico.
Com exceção da implantação da primeira unidade de polipropileno em Mauá-SP, o Sistema BNDES sempre apoiou as implantações e expansões do setor, tendo participado com um montante de cerca de 323 milhões de dólares.
. ASPECTOS TÉCNICOS
A grande característica deste setor é a constante evolução tecnológica do produto, processo e seus catalisadores. Desde o início da sua produção comercial -1960 - surgiram quatro processos de polimerização e os catalisadores estão em sua 4a geração.
- Produto
O polipropileno deve ser visto hoje como um conjunto de três tipos: homopolímero, copolímero alternado e o copolímero estatístico (ou randômico). Cada um desses tem aplicações específicas (vide Quadro 1 a seguir). Os três polímeros - homopolímero, copolímero alternado e o copolímero estatístico - podem ser modificados e adaptados às utilizações específicas através das técnicas de formulação ou compostagem.