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Analisando a política econômica nas ultimas décadas, chegamos à conclusão de que a economia brasileira tem o mesmo foco até 1980, ou seja, 70% das exportações são de bens com baixa e média complexidade, agrupados em bens primários (agrícolas, minérios e energéticos), bens industrializados tradicionais e bens industriais básicos. A partir daí, inicia-se uma mudança na pauta de exportações brasileiras. Na tentativa de acertar sua política econômica, o Brasil passou por vários planos econômicos com o intuito de combater a inflação e retomar o crescimento. Em 1994, foi implantado em nosso país o Plano Real, programa de estabilização bem-sucedido, que reduziu as taxas de inflação por um período prolongado. Assim, o governo adotou a lógica da dolarização, usando as âncoras cambiais ou metas cambiais. Neste regime, a taxa de juros passa a ser o instrumento de política monetária mais importante. Desse modo, o país foi criando importância no cenário mundial. No ano 2000, fica membro do BRIC – termo usado para descrever as economias emergentes. Hoje, sabe-se que 50% do crescimento econômico mundial foi puxado pelos chamados BRICs, número que deve ser elevado para 61% até 2014. A previsão oficial de crescimento para os quatro países neste ano é de 10% (China), 7% (Índia), 5,5% (Rússia) e 5,5% a 6% (Brasil). Brasil, Rússia, Índia e China serão responsáveis por dois terços da economia do planeta e irão liderar o crescimento econômico do mundo. Assim, destacamos o Brasil como um bom exemplo de êxito na globalização. Segundo matéria da France Press, Solchaga ressaltou que "a solidez institucional e a estabilidade política do Brasil nos últimos anos fazem com que as mudanças políticas, se acontecerem, não representem mudanças inesperadas para a economia". As expectativas para o desempenho da economia no ano de 2010 são otimistas, já que a previsão do PIB passou para números melhores pelos resultados atingidos durante o primeiro semestre e a indústria