Polarização
Polarização por absorção seletiva
Polarização de ondas é o fenômeno no qual uma onda transversal, vibrando em várias direções, tem uma de suas direções de vibração selecionada, enquanto as vibrações nas demais direções são impedidas de passar por um dispositivo, denominado polarizador.
A polarização é um fenômeno exclusivo das ondas transversais, não podendo ocorrer com as ondas longitudinais. Assim, as ondas luminosas, que são transversais, podem ser polarizadas, ao contrário das ondas sonoras, que não se polarizam, por serem longitudinais.
Às vezes, um segundo polarizador é usado para confirmar a polarização do primeiro: ele é chamado analisador. Se um segundo polarizador é colocado de modo que polarize em uma direção perpendicular à do primeiro, a onda é impedida de propagar-se e diz-se então que eles estão cruzados.
Como foi dito anteriormente, a luz é uma onda transversal, portanto podemos dizer que ela é emitida em todas as direções. Sendo assim, seus campos elétricos e magnéticos são produzidos em todas as direções, porém esses campos sempre são perpendiculares à direção de propagação. A figura abaixo ilustra dada situação :
Na figura acima vemos que quando a onda passa pelo primeiro polarizador, ela se propaga em uma única direção. Portanto, nesse caso, dizemos que a onda foi polarizada.
Se em um segundo momento acrescentarmos outro material polarizador cujas fendas estão dispostas perpendicularmente à direção de propagação da luz polarizada, veremos que tais ondas não atravessam o cristal. Sendo assim, podemos dizer que a polarização é uma propriedade das ondas transversais.
Etienne Malus (1808), baseado nos teoremas de Maxwell, desenvolveu e explicou de forma simples o fenômeno que relaciona lentes de polarização e seus efeitos ópticos. Como exemplo, temos a sua lei, Lei de Malus, onde equaciona a intensidade da luz ao passar por dois polarizadores, cujos eixos de polarização estão defasados angularmente, θ .
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