A Origem da Teoria da Contabilidade
Por Michael Russell
Se for para ser compreensível e confiável, contabilidade deve ser usada de acordo com normas e regulamentos específicos. Seria o caos de proporções babilônicas se cada pessoa usasse sua própria gramática e vocabulário – ninguém poderia entender ninguém. Da mesma forma, é essencial que a contabilidade seja usada de acordo com as regras geralmente aceitas.
O primeiro pré-requisito é que contabilidade deve concordar ou estar em conformidade com as verdades básicas, de acordo com as funções do nosso sistema econômico; as atuais práticas econômicas e comerciais e a lei aplicável, consagradas na regulamentação legislativa ou na lei comum. Consequentemente é importante que a uniformidade seja mantida na prática contábil; em outras palavras, o conjunto de circunstâncias específicas, onde quer que possam ser encontrados devem ser tratados por todos exatamente da mesma forma dentro do processo da contabilidade.
A teoria da contabilidade cria uma moldura que garante que a prática da contabilidade cumpra com os requerimentos de conformidade e uniformidade. Esta teoria é consagrada em um conjunto de princípios, políticas, métodos, procedimentos e convenções. O contínuo crescimento e complexidade do nosso sistema econômico requerem um processo correspondente de adaptação na contabilidade com a finalidade de que as informações relevantes sobre as atividades econômicas possam ser gravadas. É essencial que todos envolvidos na contabilidade devam entender este processo de adaptação; além disso, o pré-requisito para tal entendimento é a compreensão de não apenas a teoria da contabilidade, mas também da estrutura dessa teoria.
A teoria da contabilidade é baseada em um conjunto básico de verdades econômicas que são de uma natureza dupla. Primeiro, a teoria da contabilidade é baseada em propostas geralmente aceitas na ordem econômica de uma sociedade privada. Por exemplo, considere o conceito de propriedade