Polarimetria
Sabe-se que as moléculas que não possuem pares de simetria se apresentam aos pares na natureza. Tratam-se de moléculas de enantiômeros, ou seja, moléculas de estereoisômeros não se superpõem uma à outra, somente com esta constatação conclui-se que enantiômeros são compostos diferentes. Os enantiômeros possuem muitas propriedades em comum, eles têm pontos de fusão e ebulição iguais e a mesma solubilidade em solventes comuns. Mas, existe uma propriedade que é diferente, a maneira de se verificar a diferença entre os enântiomeros é conferindo o modo com que eles interagem com a luz polarizada.
Luz plano-polarizada
A luz normal consiste em ondas eletromagnéticas que oscilam em todas as direções. Quando a luz habitual passa através de um polarizador, o polarizador interage com o campo elétrico, de modo que o campo elétrico da luz que emerge do polarizador oscile em apenas um plano.
Polarímetro
O polarímetro é o aparelho que é utilizado para medir o efeito da luz plano-polarizada sobre compostos opticamente ativos. As principais peças de um polarímetro são (1) uma fonte de luz, (2) um polarizador, (3) um tubo para colocar a substância opticamente ativa no feixe de luz, (4) um analisador e (5) uma escala para medir o número de graus que o plano de luz polarizada girou.
Quando a luz polarizada atravessa uma solução de moléculas aquirais, a luz surge da solução com seu plano de polarização inalterado. Um composto aquiral é opticamente inativo, pois não gira o plano de polarização.
Se, ao contrário, quando a luz polarizada passa através de uma solução de compostos quirais, a luz emerge da solução com seu plano de polarização alterado. Portanto, um composto quiral gira o plano de polarização.
Uma substância quiral, ou seja, que gira no plano de polarização é chamada de opticamente ativa. Já as substâncias aquirais são conhecidas como opticamente inativas.
Ao utilizar o polarímetro, é possível encontrar três resultados