polaridade e forças intermoleculares
O educador é o ser que após adquirir conhecimentos necessários para o desempenho de sua atividade, passa a praticar os ensinamento e acompanhamento da aprendizagem. Torna-se um mediador social, buscando sempre conciliar a cultura elaborada e acumulada pela humanidade respeitando as individualidade e particularidades de cada educando. Para que se possa desempenhar seu papel na práxis pedagógica tem que haver compreensão da realidade na qual atua, comprometimento político com o que faz conhecimento cientifico com o qual trabalha, ou seja, o educador tem que possuir competência teórica suficiente para desenvolver em bom trabalho. O educador necessita possuir habilidades na utilização e aplicação de procedimentos de ensino e por fim um educador que faz de sua atividade uma rotina obrigatória e repetitiva não terá êxito quanto aos resultados, pois a “arte de ensinar” vai além de um contrato de trabalho, a mesma deve ser exercida com envolvimento e comprometimento. O educando por sua vez é um sujeito ativo que ao mesmo tempo se constrói e se aliena. Um membro da sociedade cada um com suas particularidades como qualquer outro e que está em busca de formação e informação. Devendo ser considerados como mais um membro da sociedade em construção, com direitos e obrigações como qualquer outra classe. O mesmo não irá abrir mão de valores que já possui e sim agregar a novos, sempre com liberdade para tais agregações. Quando falo nesta “tal liberdade” lembro-me do meu ensino médio no Centro Oeste onde morei e estudei, alguns professores chegavam a ofender os nordestinos pela situação do nosso país na época, eu como nordestina me sentia reprimida e ofendida mesmo ainda não tendo o direito de votar, mas devido a ignorância de muitos professores pagava um alto preço. Cito isto como exemplo para a importância de um educador considerar sempre os educandos como seres pensantes e não simplesmente como uma massa a ser modelada.