Pol tica Educacional
CAMPUS PANTANAL
CURSO DE MATEMÁTICA - LICENCIATURA
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
Prof.ª Ana Carolina
27/03/2014
Nome: WILLIAN FRANKYN ROMERO AYALA
Titulo: A Institucionalização do Ensino no Império
Página 81
1) Qual significado da exclusão do ensino elementar da alçada da Assembléia Nacional, com base no dispositivo que a ela atribuía apenas “questões de interesse nacional”?
R: Com o Ato Adicional de 1834, cada província do Brasil se tornava autônoma para organizar, de acordo com suas próprias diretivas, o ensino elementar. O ensino superior, porém, ficaria sob a responsabilidade do governo central, em todo o território nacional
2) Explique a frase: “O ensino secundário durante o Império era espaço da iniciativa particular”.
R: Nesse contexto imperial o ensino elementar permaneceu, de modo geral, como tarefa da família e, muitas vezes, era realizado na própria casa das camadas privilegiadas por preceptores contratados. Diante desse cenário, a difusão de escolas de primeiras letras fica praticamente estagnada. O ensino secundário foi desenvolvido principalmente por iniciativa particular, o aparecimento de escolas normais foi restrito, com poucos e irregulares investimentos. O ensino superior era controlado pelo governo e exigia exames preparatórios. Muitos políticos defendiam que as províncias investissem seus recursos na escola elementar e deixassem de vez a secundária com a iniciativa particular, que dava preferência a esse nível.
3) Comente: “A expansão do acesso ao ensino superior limitava a sua capacidade de reproduzir a discriminação social”.
R: Isso significava nada menos que o comprometimento do próprio potencial socialmente promotor desse nível de ensino, razão do atrativo que exercia. Formando pessoal excedente, ou seja, em quantidade maior do que o mercado de trabalho podia absorver, barateava o valor dos burocratas e dos profissionais liberais para o Estado e para a sociedade brasileira. Era uma expansão,