poder
Há algum tempo se vem falando sobre as várias turbulências que ocorrem principalmente em países do Oriente. O poder de muitos de seus governantes ultrapassa e muito, o que chamamos de Democracia. Este texto tem por objetivo estabelecer a relação que ocorre entre Poder e Estado, para procurar entender tais conflitos.
Quando se fala em Poder e Estado deve-se entender o que são e como atuam ambos os conceitos interligados, pois é inconcebível falarmos sobre as relações de poder sem mencionarmos Estado. Na visão de Thomas Morus, o Estado seria somente uma forma de alguns homens mostrarem seu poder de dominação.
Mas, para entendermos o conceito atual de Estado, é preciso estabelecer suas dimensões constitutivas básicas, mais especificamente, a dimensão formal ou organizacional e a dimensão funcional.
O poder centralizado do Estado nasceu na época da queda do absolutismo. As duas instituições mais típicas dessa máquina governamental são a burocracia e o exército permanente. Marx e Engels falam várias vezes, em suas obras, das inúmeras ligações dessas instituições com a burguesia. A experiência, com vigor e relevo surpreendentes, faz com que se compreenda tão facilmente e assimile tão bem a ciência que proclama a inevitabilidade dos laços no Estado.
Porém, devemos saber que o Estado é a organização especial de uma força, que pode mudar de tempos em tempos. Nele cada governo arquiteta suas leis de modo a servir seus próprios interesses: uma democracia, fazendo leis democráticas; um autocrata, leis despóticas, e assim por diante.
Desta forma, tais governos declaram que o que é de seu interesse é justamente do interesse de seus eleitores; e, quem quer que se afaste disso, é por eles castigado, sob acusação de ilegalidade e injustiça. A força superior, segundo se presume, deve encontrar-se do lado do governo. De modo que a conclusão a que se chega, através de um raciocínio lógico, é a de que a mesma coisa, isto