poder e cangaco
1824.Os gabinetes conseguiam fazer com que sua influência se fizesse sentir no processo eleitoral. A questão da ingerência do governo nas eleições não gerava somente cisões dentro do governo. O próprio Imperador clamava aos ministros uma maior lisura no processo eleitoral, o Imperador começou a procurar exercer uma maior influência no Poder Executivo.
O resultado da política do gabinete Paraná, ao implementar o programa de D.
Pedro II foi o alinhamento de conservadores e liberais dissidentes na chamada Liga
Progressista
condições sociais no país, das perspectivas de uma vida melhor que se abriam para as massas nordestinas com a migração para o Sul, e das maiores facilidades de comunicação, entre No sertão do Nordeste brasileiro, as violentas disputas entre famílias poderosas e a falta de perspectivas de ascensão social numa região de grande miséria levaram ao surgimento de bandos armados, gerando o fenômeno do cangaço. Cangaço é a denominação dada ao tipo de luta armada ocorrida no sertão brasileiro, do fim do século XVIII à primeira metade do século XX. Cangaceiro era o homem que se dedicava a essa atividade, trazendo sempre atravessada nos ombros sua espingarda, como um boi debaixo da canga. Já no começo do século XIX, o cangaceiro trazia a tiracolo ou dependurada no cinturão toda sorte de armas suplementares, como longos punhais que batiam na coxa e cartucheiras de pele ou de couro, praticamente a mesma indumentária de Lampião, cem anos mais tarde.Existiram três tipos de cangaço na história do sertão: o defensivo, de ação esporádica na guarda de propriedades rurais, em virtude de ameaças de índios, disputa de terras e rixas de famílias; o político, expressão do poder dos grandes fazendeiros; e o independente, com características de banditismo. No primeiro caso, após realizarem sua missão de caçar índios no sertão do Cariri e em outras regiões, a soldo dos fazendeiros, os