redação
O Brasil passa por uma situação delicada ao se falar em corrupção. Roubos, fraudes, falcatruas, principalmente na classe política, levam a população a desacreditar no país. O principal combustível deste processo é a impunidade, a qual, aliada com aqueles que fazem a lei, beneficia os ricos em detrimento dos pobres. Notam-se, ao observar os fatos ocorridos nestes últimos anos, cada vez mais escândalos envolvendo deputados, senadores e até ministros, além dos seqüestros, assassinatos e demais crimes de violência, que atingem números alarmantes. “Esquema P. C. Farias” e “escândalo da administração de Paulo Maluf” nos anos noventa, “mensalão”, “escândalo das sanguessugas” e o “caso João Hélio” recentemente, são apenas alguns exemplos. Estarrecidos com tais casos que são relatados diariamente nos meios de comunicação, os brasileiros esperam ansiosamente uma solução que nunca vem. A falta de punição ainda impera, quase tudo sempre “acaba em pizza”. É aí que reside o papel da justiça, acabar com o atual quadro de letargia e elaborar leis mais eficazes e igualitárias para todas as classes. Se a impunidade impulsiona o aumento dos crimes, eliminá-la, então, é o meio mais consistente de acabar também com a onda de corrupção que assola o Brasil. Isso é possível com uma reestruturação nas regras do país, de modo que elas atuem com igualdade entre as classes, adquirindo mais rigor e agilidade. O que temos é a falta de punição adequada para coagir tais atos e preveni-los. E com esse processo todo de cassações de mandatos esperamos que a corrupção possa diminuir e, enfim, daqui há algumas décadas possamos nos orgulhar de vivermos em um país menos