poder da ciencia
As relações da Ciência com o poder são pois, constitutivas, instrumentais, temporais, históricos. Não podem ser descontextualizadas, sob pena de obscurecermos o seu entendimento. No entanto, alguns pontos merecem uma breve reflexão.
Em termos simples, a interacção da ciência com o poder é habitualmente apreciada segundo três perspectivas: o do «poder da ciência»; o do «poder na ciência»; e, finalmente
As relações da Ciência com o poder são, pois, constitutivas, instrumentais, temporais, históricos. Não podem ser descontextualizadas, sob pena de obscurecermos o seu entendimento. No entanto, alguns pontos merecem uma breve reflexão.
Em termos simples, a interacção da ciência com o poder é habitualmente apreciada segundo três perspectivas: o do «poder da ciência»; o do «poder na ciência»; e, finalmente, o do «poder com ciência».
O poder da ciência mede-se pelo peso dos temas científicos nas questões relevantes para a sociedade a que respeitam. O poder da ciência não é, pois, ditado primariamente pela intensidade das actividades científicas a nível nacional (esta é mais o seu reflexo), mas antes pela percepção por parte dos poderes da importância da ciência e da tecnologia para a consolidação e sobrevivência do sistema. O reconhecimento e o status de cientistas eminentes e a proximidade do poder (político e económico) de conselheiros científicos são bons indicadores do valor social da ciência.
O poder na ciência, por outro lado, corresponde ao importante exercício de assegurar normas de funcionamento e de